quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

São João Bosco



Faz hoje 125 anos que morreu São João Bosco.

“Se queres fazer-te bom pratica apenas três coisas e tudo andará bem. Ei-las: alegria, estudo e piedade.”
(São João Bosco)

O Cardeal-Rei



Faz hoje 501 anos que nasceu o Cardeal-Rei. Curiosamente, faz hoje 433 anos que morreu o Cardeal-Rei.
"D. Henrique I de Portugal (31 de janeiro de 1512 — Almeirim, 31 de janeiro de 1580) foi o décimo-sétimo Rei de Portugal, tendo governado entre 1578 e a sua morte, 1580. Ocasionalmente é chamado de D. Henrique II por alguns autores, em virtude de ser o segundo chefe de estado de Portugal chamado Henrique, tendo-se em linha de conta o Conde D. Henrique, por aqueles chamado de D. Henrique I. É conhecido pelos cognomes de O Casto(devido à sua função eclesiástica, que o impediu de ter descendência legítima), O Cardeal-Rei (igualmente por ser eclesiástico) ou O Eborense / O de Évora (por ter sido também arcebispo daquela cidade e aí ter passado muito tempo, e inclusivamente fundado a primeira Universidade de Évora, entregue à guarda dos Jesuítas), transformando Évora num pólo cultural importante, acolhendo alguns vultos da cultura de então: Nicolau Clenardo,André de Resende, Pedro Nunes, António Barbosa, entre outros."
(Wikipedia)

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Fabergé - "Pedro, o Grande"


Um ovo Fabergé com cerca de 110 anos... Uma peça soberba!



"Pedro, o Grande é uma jóia produzida em 1903 sob a supervisão do joalheiro russo Peter Carl Fabergé para o czar Nicolau II, que a deu de presente à sua esposa, Alexandra Feodorovna. Feito em estilo rococó, o ovo comemora duzentos anos da fundação de São Petersburgo (1703).
O ovo contém inscrições em superfícies esmaltadas e é feito de ouro com curvas em relevo preenchidas por rubis e diamantes. Quando aberto, um mecanismo eleva uma miniatura de ouro do monumento a Pedro, o Grande, apoiado por uma pedra de safira."
(Wikipedia)


São Tomás de Aquino


Hoje comemora-se a memória de São Tomás de Aquino (1125-1274). Faz hoje 644 anos que o seu corpo foi trasladado para Tolosa, no dia 28 de Janeiro de 1369.


“Dá-me, Senhor, agudeza para entender, capacidade para reter, método e faculdade para aprender, subtileza para interpretar, graça e abundância para falar. Dá-me, Senhor, acerto ao começar, direção ao progredir e perfeição ao concluir.”
(São Tomás de Aquino)

sábado, 26 de janeiro de 2013

Torre Eiffel


Faz hoje 126 anos que se iniciou a construção da Torre Eiffel, em Paris.



"Quanto mais alto se sobe, mais longe é o horizonte."

Vergílio António Ferreira

O outro grande terramoto de Lisboa: 482 anos depois


Em plena época dourada dos Descobrimentos, a 26 de Janeiro de 1531, Lisboa tremeu com a força de um sismo de magnitude entre 7 e 8, na escala de Richter, com epicentro na zona de Santarém e Vila Franca. As suas consequências foram tão desastrosas como o de 1755, com a diferença de que desta vez não houve um maremoto a ajudar à destruição.

Segundo Alexandra Vidal, o terramoto de 1531 “não ficou nada a dever ao de 1755, apenas é menos conhecido porque os testemunhos que existem revelam que de facto existiu um terramoto a 26 de Janeiro de 1531 mas não há descrições pormenorizadas como o de 1755”.

A este respeito, escreveu Garcia de Resende:

«Todos com medo que haviam
deixaram casas, fazendas;
nos campos, praças dormiam
em tendilhões e em tendas,
casas de ramas faziam;
as mais noites velando,
temendo e receando;
porque tremor não cessava;
a gente pasmada andava
com medo, morte esperando».


O Fantasma da Ópera - 25 anos


Faz hoje 25 anos que, no dia 
26 de janeiro de 1988, estreou o musical "The Phantom of the Opera", com música de Andrew Lloyd Webber, letras de Charles Hart e Richard Stiloge e encenação de Harold Prince.

Nessa primeira noite, Michael Crawford interpretava a personagem do Fantasma. A inocente Christine era interpretada por uma então jovem soprano, Sarah Brightman.




segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Luís XVI

Faz hoje 220 anos que foi executado o Luís XVI, Rei de França, um dos acontecimentos mais marcantes da Revolução Francesa.


sábado, 19 de janeiro de 2013

160.º Aniversário da Ópera "Il trovatore"


Há 160 anos, no dia 19 de Janeiro de 1853, estreou no 
Teatro Apollo a ópera "Il trovatore" (em português, "O trovador"), de Giuseppe Verdi. Esta ópera em 4 actos compõe, juntamente com "Rigoletto" e "La traviata", a chamada "trilogia verdiana", formada pelas óperas mais populares de Verdi. Foi baseada no romance "El Trobador", de Antonio García Gutiérrez.


sábado, 12 de janeiro de 2013

Maurice Gibb

Faz hoje 10 anos que morreu Maurice Ernest Gibb (Douglas Ilha de Man, 22 de dezembro de 1949 — Miami, 12 de janeiro de 2003). Foi cantor, compositor, pianista, guitarrista, baixista, tecladista, multi-instrumentista britânico, conhecido principalmente por ser um membro dos Bee Gees, um dos grupos de maior sucesso de todos os tempos. Gêmeo de Robin Gibb, Maurice era o mais novo por 35 minutos. Deixo-vos com este "Stayin' Alive"


O processo dos Távora


Faz hoje 254 anos que foram proferidas as sentenças de condenação dos Távora. Um pouco de história para recordar.
(O caso Távora)





Brasão de Armas dos Távoras


O caso Távora

Na noite de 3 de Setembro de 1758, D. José I seguia incógnito numa carruagem que percorria uma rua secundária nos arredores de Lisboa. O rei regressava para as tendas da Ajuda de uma noite com a amante. Pelo caminho, a carruagem foi interceptada por três homens, que dispararam sobre os ocupantes. D. José I foi ferido num braço, o seu condutor também ficou ferido gravemente, mas ambos sobreviveram e regressaram à Ajuda.

Sebastião de Melo tomou o controle imediato da situação. Mantendo em segredo o ataque e os ferimentos do rei, ele efectuou julgamento rápido. Poucos dias depois, dois homens foram presos e torturados. Os homens confessaram a culpa e que tinham tido ordens da família dos Távoras, que estavam a conspirar pôr o duque de Aveiro, José Mascarenhas, no trono. Ambos foram enforcados no dia seguinte, mesmo antes da tentativa de regicídio ter sido tornada pública. Nas semanas que se seguem, a marquesa Leonor de Távora, o seu marido, o conde de Alvor, todos os seus filhos, filhas e netos foram encarcerados. Os conspiradores, o duque de Aveiro e os genros dos Távoras, o marquês de Alorna e o conde de Atouguia foram presos com as suas famílias. Gabriel Malagrida, o jesuíta confessor de Leonor de Távora foi igualmente preso.

Foram todos acusados de alta traição e de regicídio. As provas apresentadas em tribunal eram simples: a) As confissões dos assassinos executados, b) A arma do crime pertencia ao duque de Aveiro e c) O facto de apenas os Távoras poderem ter sabido dos afazeres do rei nessa noite, uma vez que ele regressava de uma ligação com Teresa de Távora, presa com os outros. Os Távoras negaram todas as acusações mas foram condenados à morte. Os seus bens foram confiscados pela coroa, o seu nome apagado da nobreza e os brasões familiares foram proibidos. A varonia Távora e morgadio foram então transferidos para a casa dos condes de São Vicente.

A sentença ordenou a execução de todos, incluindo mulheres e crianças. Apenas as intervenções da Rainha Mariana e de Maria Francisca, a herdeira do trono, salvaram a maioria deles. A marquesa, porém, não seria poupada. Ela e outros acusados que tinham sido sentenciados à morte foram torturados e executados publicamente em 13 de Janeiro de 1759 num descampado, perto de Lisboa, próximo à Torre de Belém.

A execução foi violenta mesmo para a época, as canas das mãos e dos pés dos condenados foram partidas com paus e as suas cabeças decapitadas e depois os restos dos corpos queimados e as cinzas deitadas ao rio Tejo. O rei esteve presente, juntamente com a sua corte, absolutamente desnorteada. Os Távoras eram seus semelhantes, mas o rei quis que a lição fosse aprendida e para que nunca mais a nobreza se rebelasse contra a autoridade régia.

O palácio do Duque de Aveiro, em Belém, Lisboa foi demolido e o terreno salgado, simbolicamente, para que nunca mais nada ali crescesse. No local, hoje chamado Beco do Chão Salgado, existe um marco alusivo ao acontecimento mandado erigir por D. José com uma lápide que pode ser lida . As armas da família Távora foram picadas e o nome Távora foi mesmo proibido de ser citado.

Gabriel Malagrida foi queimado vivo alguns dias depois e a Companhia de Jesus declarada ilegal. Todos as suas propriedades foram confiscadas e os jesuítas expulsos do território português, na Europa e no Ultramar. A família Alorna e as filhas do Duque de Aveiro foram condenadas a prisão perpétua em mosteiros e conventos.

Sebastião de Melo foi feito Conde de Oeiras pelo seu tratamento competente do caso, e posteriormente, em 1770, obteve o título de Marquês de Pombal, o nome pelo qual é conhecido hoje.


Discussão

A culpa ou inocência dos Távoras é ainda debatida hoje por historiadores portugueses. Por um lado, as más relações entre a alta nobreza e o rei estão bem documentadas. A falta de um herdeiro masculino ao trono era motivo de desagrado para muitos, e o Duque de Aveiro era de facto uma opção.

Por outro lado, alguns referem uma coincidência: com a condenação dos Távoras e dos Jesuítas, desapareceram os inimigos de Sebastião de Melo e a nobreza foi domada. Adicionalmente, os acusados Távoras argumentaram que a tentativa de assassínio de D. José I teria sido um assalto comum, uma vez que o rei viajava sem guarda nem sinais de distinção numa perigosa rua de Lisboa.

Outra pista de suposta inocência é o facto de nenhum dos Távoras ou familiares terem tentado escapar de Portugal nos dias que se seguiram ao atentado.


Consequências

Culpados ou não, as execuções dos Távoras foram um acontecimento devastador para Portugal. A execução de uma família da primeira nobreza constituiu um choque. A futura rainha Dona Maria I ficou muito afectada pelos eventos.

O desprezo da rainha pelo primeiro-ministro de seu pai foi absoluto. Retirou-lhe todos os poderes e expulsou-o de Lisboa. Foi emitido um decreto proibindo a sua presença a uma distância inferior a 20 milhas da capital.

Do total de mais de 400 pessoas citadas, muitas escaparam e fugiram para o Brasil, sendo o caso mais conhecido o misterioso Frei Lourenço, fundador do Convento do Caraça em Minas Gerais.

Mais tarde, depois da governação de "Pombal" o desembargador frei dr. José Ricalde Pereira de Castro, tendo sido o relator do Tribunal revisionista deste processo ("dos Távoras"), por sentença de 23 de Maio de 1781, pronunciou a inocência dos Marqueses de Távora, de seus filhos, do Conde de Atouguia, embora confirmando a culpabilidade do Duque de Aveiro. Mas tal nunca foi confirmado pela rainha D. Maria I.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Blogs do ano 2012


O Spes Ancora Vitae está nomeado para "Cultura", "Diários de Bordo", " Blog Revelação" e "Blogger do Ano"... Votem, se assim o entenderem! :)
Blogs do ano 2012


Painéis de António Lino

Painéis de António Lino (1966) no Átrio do edifício do Ministério da Solidariedade e da Segurança Social (então chamado Ministério das Corporações e Previdência Social), localizado na Praça de Londres.




 



A cruz que carregamos...